Estudantes de medicina do UniBH embarcam em missão inaugural para a Amazônia
 

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Estudantes de medicina do UniBH embarcam em missão inaugural para a Amazônia

23 / Setembro / 2022

No próximo dia 24 de setembro e até 8 de outubro, cinco alunas e uma professora do curso de medicina do UniBH embarcam na expedição inaugural do Projeto Missão Amazônia. A iniciativa inédita da Inspirali, vertical de Medicina da Ânima Educação, levará 30 estudantes de seis instituições do ecossistema, entre elas o UniBH, supervisionados por 10 professores, para oferecer atendimento médico in loco e via telemedicina para mais de 10 comunidades ribeirinhas situadas nos municípios de Santarém, Aveiro e Belterra, no Pará. 

Essa primeira expedição pretende fazer até3 mil atendimentos em 15 dias. O objetivo, além de levar atendimento e orientação médica aos moradores da região, é proporcionar aos alunos uma abordagem humanizada da medicina.

As expedições ocorrerão de maneira contínua e já estão incorporadas como atividade prática e de extensão universitária ao currículo. Para 2023, já estão previstas seis novas incursões na região. “Fico muito feliz em compartilhar com os alunos da graduação, desde cedo eles terem uma experiência como essa e ter outras vivências em serviços e locais no país que estão se formando, que é tão heterogêneo em vários aspectos, inclusive no acesso à saúde”, diz a professora Gabriella Maciel Fiamoncini, que acompanhará o trabalho das alunas in loco. As estudantes foram selecionadas dentre o contingente dos que estão nos últimos anos da graduação.

Para Daniela Teixeira Ribeiro, aluna do 12° período de medicina do UniBH e uma das selecionadas para a Missão, esta é uma oportunidade única de imersão e promete se comprometer “de corpo e alma ao propósito de cuidar do outro, aprendendo com a singularidade de cada paciente e vivenciando a realidade ímpar da população local”, fiz a estudante. Ansiosa por viver essa experiência, ela mal pode esperar para colocar em prática tudo que já aprendeu nos últimos seis anos da graduação. “Aprendemos a importância do olhar humano, investigativo, diagnóstico e terapêutico. Auscultar corações humanos, discutir sobre educação, saúde, aprender com cada paciente e enxergar a realidade de cada um deles, tornará Santarém, Aveiro e Belterra nossa grande nova escola”, reflete Daniela.

Já para Nayara de Almeida Costa, aluna do 7º período, a expectativa para participar do projeto começou antes mesmo de ser uma das selecionadas. “Quando eu soube do projeto e recebi o formulário, não pensei duas vezes antes de me inscrever. Eu sabia que seria muito concorrido, mas esse é um projeto único e eu queria fazer parte dele”. Nayara reforça ainda que participar de uma missão humanitária está diretamente ligada aos seus objetivos profissionais e pessoais. “Eu iniciei os meus estudos com o intuito de retornar todo o meu conhecimento para a minha comunidade e, principalmente, para as pessoas carentes, que são as que mais precisam de atendimento médico”, reforça.