Grupo de Resgate Animal do UniBH ajuda vítimas das enchentes em Santa Catarina
 

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Grupo de Resgate Animal do UniBH ajuda vítimas das enchentes em Santa Catarina

24 / Novembro / 2023

Pela segunda vez, equipes viajaram de Belo Horizonte para resgatar cães e gatos nas áreas atingidas por fortes chuvas no estado

Na última sexta-feira, 17 de novembro, o Grupo de Resgate Animal do UniBH desembarcou no município catarinense do Rio do Sul para salvar os animais das áreas atingidas pelas fortes enchentes que colocaram a cidade em situação de emergência. Esta é a segunda vez que o corpo técnico viaja ao local para ajudar em resgates. Em outubro, devido a outro período de chuva intensa, foram salvos mais de 50 animais em 5 dias.

Divididos entre médicos veterinários, acadêmicos de medicina veterinária do UniBH e voluntários, oito membros do grupo viajaram até Santa Catarina para ajudar na tragédia. Desta vez, em apenas três dias as equipes já salvaram mais de 48 vidas, entre cães, gatos e humanos – número que deve ser atualizado até o final da semana, quando o grupo encerra suas atividades no local.

Esta é a segunda maior enchente da história no local, na qual o rio que corta a cidade atingiu seu maior nível já registrado desde 1983. No momento, praticamente todo o município segue embaixo d’água e 32 cidades do estado decretaram situação de emergência por causa das chuvas.

Trabalhos como este já foram desenvolvidos dentro e fora do Brasil pelo Grupo de Resgate Animal, que há quatro anos é uma das grandes referências no trabalho voluntário. Para Aldair Pinto, coordenador das equipes e professor da instituição, tal projeção em outros territórios deve-se à expertise técnica do grupo em primeiros socorros a cães e gatos nas áreas de vulnerabilidade.

Hoje somos o único grupo no Brasil com aplicabilidade em nível técnico nos territórios nacional e internacional. Não é comum que isso seja feito com toda a estrutura que desenvolvemos ao longo do tempo, e é muito importante ter quem o faça para garantir a dignidade aos animais perante situações de desastre. Muitas vezes as pessoas saem de casa no desespero para se salvarem e esquecem dos seus bichinhos, por isso existe o nosso trabalho, que é parecido com o dos bombeiros, mas focado na preservação da vida animal”, destaca.